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A Antiguidade, a Idade Média e o Brasil é tema de debate na UFRPE

cartaz evento

A Antiguidade, a Idade Média e o Brasil: Apropriações e Exclusões. Este será o tema da mesa redonda que será realizada na próxima terça-feira (09/04), a partir das 15h30, no Anfiteatro do Centro de Ensino de Graduação (CEGOE), no campus Dois Irmãos da UFRPE, no Recife. O evento é realizado pelo Departamento de História e pelo curso de Licenciatura em História da UFRPE, por meio dos professores Uiran Gebara da Silva e Kleber Clementino.

Além dos docentes da UFRPE, que realizam reflexões durante a mesa redonda, o professor e pesquisador Guilherme Queiroz, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), faz uma reflexão intitulada “Por uma Longa Idade Média? O impacto do conceito de ‘Longa Idade Média” de Jacques Le Goff na historiografia brasileira (1977-2018)”.

Confira abaixo a programação completa da mesa redonda e um resumo do evento.

Mesa Redonda
Início 15h30

- Guilherme Queiroz (UFPB) – Por uma Longa Idade Média? O impacto do conceito de Jacques Le Goff na historiografia brasileira (1977-2018)O Conceito de “Longa Idade Média” na historiografia brasileira.

- Kleber Clementino (UFRPE) – A presença da Idade Média na cultura brasileira

- Uiran Gebara da Silva (UFRPE) – O Tempo, a Antiguidade e o Ensino de História

Sobre o tema
Antiguidade e Idade Média são parte do currículo de história no Brasil. Tal presença se dá por vários motivos derivados tanto da constituição histórica da cultura brasileira com parte de um projeto colonial europeu e ocidental - que construiu ideologicamente tais períodos como parte de suas origens -, quanto da própria história da organização da História como uma disciplina acadêmica e escolar, que se baseia em saberes e categorias organizadas nestas épocas.

Problematizar essa presença significa refletir sobre a relação colonial associada àquela construção ideológica e desvelar as apropriações seletivas dessas sociedades operada pela cultura histórica do Ocidente. Significa também pensar em que medida a relação da cultura brasileira e do ensino de História no Brasil pode se apropriar dos saberes ligados às sociedades antigas e medievais de forma ativa e autônoma, sem ter de justificar essa operação intelectual por meio de um suposto legado cultural.

A proposta da mesa redonda é levantar estas questões e estabelecer um diálogo com professores de história da rede ou mesmo com um público mais amplo.