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Projeto promove atividades socioeducativas com crianças das comunidades vizinhas à UFRPE

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A criançada tomou conta da UFRPE. Um projeto de extensão com crianças de 8 a 12 anos tem movimentado as manhãs e tardes do Departamento de Ciências Domésticas. De segunda a sexta, um grupo de 40 meninos e meninas das comunidades vizinhas à UFRPE participa de atividades diversas, voltadas ao desenvolvimento escolar e psicossocial e à melhoria de hábitos alimentares. As ações buscam enfrentar problemas relacionados à reprovação escolar, à violência na escola e na família e, também, a obesidade infantil.

A garotada é dividida em duas turmas, uma pela manhã e outra no turno da tarde. Ao longo de um turno diário, as crianças participam de ações socioeducativas no campo das artes visuais, linguagem oral e escrita, matemática, reforço escolar, música, contação de estórias, educação alimentar e nutricional, formação de hábitos alimentares e higiênicos, educação ambiental e desenvolvimento pessoal e social.

A inciativa é promovida pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas para Crianças e Adolescentes, o NEPIAD, e está associada às ações do Programa Mais Brasil, do Ministério da Educação. Coordenado pela professora Joseana Maria Saraiva, o projeto iniciou em 2012 e tem como objetivo trabalhar em conjunto com as família e escolas no sentido de fortalecer as experiências vivenciadas pelos garotos e garotas em suas vidas.

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“Esses problemas estão inseridos na conjuntura do Brasil ao longo dessas últimas décadas. O Brasil é o 2º país do mundo em repetência escolar. Estudos também demonstram alto índice de violência nas escolas e na família. E o problema da obesidade na infância vem chamando a atenção do mundo inteiro. São aspectos que nos chamaram a atenção e embasaram a fundamentação do projeto”, aponta Joseana Saraiva.

Estudante do curso de Economia Doméstica, Dayany Rocha, 21 anos, é uma das educadoras do projeto. Ela conta que, nas quatro horas diárias de aula, a rotina inicia com reforço escolar e segue para a realização de oficinas temáticas. “São duras horas de reforço, a partir das atividades que vêm da escola. Depois temos um recreio, seguido por dinâmicas e oficinas sobre temas diversos”, destaca.

Além do trabalho específico com as crianças, a realização de encontros e reuniões com os pais e responsáveis das crianças participantes ajudam a fortalecer o trabalho feito pela equipe de educadores, e aprofunda os vínculos entre a UFRPE, as famílias e as comunidades circunvizinhas. A partir dos relatos dos pais e das vivências cotidianas com as crianças, os educadores conseguem perceber o desenvolvimento de competências escolares e também a integração de novos hábitos alimentares.

“Os resultados desse trabalho têm sido muito positivos. Nós vemos os impactos dessas ações na vida da criança, em seu desenvolvimento integral. E são muitos os depoimentos das famílias a esse respeito, o nos deixa muito felizes com esse trabalho”, ressalta Joseana Saraiva.

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Um dos focos do projeto, a construção de novos hábitos alimentares é trabalhada de forma lúdica e participativa. Durante as oficinas, as crianças passam a ter contato com alimentos que muitas vezes não estão em suas dietas cotidianas, sobretudo verduras e legumes. As oficinas utilizam uma metodologia envolvente, na qual os próprios alunos podem manusear e produzir seu próprio alimento, como sanduíches, salada de frutas, e até mesmo bolo de cenoura com cobertura de chocolate. A partir dessas atividades, a criançada aprende brincando, e a resistência ao consumo de alguns alimentos vai sendo diminuída.

“As famílias têm sempre nos dito que as próprias crianças têm cobrado uma alimentação mais saudável em casa, como a troca de refrigerantes por sucos, por exemplo”, diz Joseana.

Além das ações realizadas no campus Dois Irmãos, no Recife, os alunos participam de uma rica programação cultural e lúdica, voltada à socialização e promoção da autoestima dos meninos e meninas. Em 2016, por exemplo, a garotada visitou espaços como Museu Cais do Sertão e o Paço do Frevo, localizados no Recife Antigo. São oportunidades que ajudam na construção de novas sensibilidades, e que despertam a curiosidade da criançada para a arte e a cultura de Pernambuco.

Em 2017, as aulas foram retomadas no início de fevereiro serão realizadas ao longo de todo o ano.

EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

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Também educadora da ação, Thayná Santos, 19 anos, 2º período de Economia Doméstica, aponta que também tem sua formação universitária enriquecida pela experiência com as crianças. “Aprendemos muito ao organizarmos os momentos com as crianças. Vejo isso como um novo caminho, uma oportunidade de me conhecer melhor e saber se é isso mesmo que quero para minha vida”, enfatizou.

Além da equipe fixa de estudantes e pesquisadores, o projeto do NEPIAD conta com a contribuição de profissionais de diversas áreas do conhecimento, como psicologia, nutrição, pedagogia, entre outras.

Psicóloga e aluna da Pós-Graduação em Ciências do Consumo, Rita de Kássia Torres Nóbrega, 27 anos, ministrou um momento de contação de estórias, voltada à promoção da sociabilidade das crianças.

“Como a proposta do projeto também é transversalizar alguns temas, a contação de estórias possibilita abordar temas de diversas situações do dia-a-dia, como a relação com os pais, a relação familiar e também questões da própria escola”, afirma.

O Projeto Ações Socioeducativas com Crianças do Ensino Fundamental, em complementação com a ação da escola e da família, é iniciativa de extensão universitária vinculada à Pró-Reitoria de Atividades de Extensão (PRAE), por meio do Edital de Bolsas de Extensão (BEXT).

Confira abaixo a galeria de imagens do Projeto.

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